Estava escuro, um silêncio perturbador tomava conta do local, meus olhos começavam a se acostumar com a escuridão, mesmo sendo fraca eu consigo enxergar uma pequena luz.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Um Sherlock bastante efusivo - Capítulo 05 - Um estranho beijo
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Um Sherlock bastante efusivo - Capítulo 04 - Venha sozinho
Acompanhava o detetive no caso, dentro do táxi Sherlock me contou tudo que dizia ele já ter contado, antes que eu levasse a estranha pancada na cabeça, mas acompanha-lo tinha se tornado diferente, não que fosse estranho, já o fizera inúmeras vezes, diria até que era uma sensação nada mais que rotineira. O que diferenciava esse caso dos outros não era o fato de nosso inimigo ser o mais frio e rápido no ataque, o que tornava diferente era o fato de Sherlock Holmes estar diferente, como eu posso dizer...
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Um Sherlock bastante efusivo - Capítulo 03 - Memorias perdidas
Passava pela entrada do 221B quando ouvi Sherlock tocando seu violino, era agradável aos ouvidos, ele só tocava assim quando estava bem ou quando encerrava um caso que ele considerava “inteligente”. subi as escadas devagar, não queria que me visse chegando e parasse de tocar, chegando ao topo da escadaria, não bati na porta, apenas me encostei na parede e o escutei tocar, a melodia era simples e as notas saiam juntas com uma sensação de paz que só ele conseguia me fazer sentir. Essa sensação é um tanto nostálgica.
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domingo, 14 de junho de 2015
Aviso!
Oe meu povo! sei que estou a um booom tempo sem atualizar as fics aqui no blog, é que estão acontecendo muitas coisas, muitos mangás para ler, um vício enorme chamado BTS e outras coisinhas, mas creio que amanhã sem falta eu atualizo o blog, aconselho que optem por ler pelo Social ou pelo Nyah, por que lá estou sempre atualizando, é como eu já disse, aqui é mais um cantinho para não perdê-las. Nos vemos amanhã. Bye Bye.
domingo, 24 de maio de 2015
Uma paixão real - Um segundo adeus - cap 11
domingo, 17 de maio de 2015
Um Sherlock bastante efusivo - capítulo 02 - Lembranças de um beijo
Meu despertador toca, meus olhos pesam. Que saco!. Não tenho nenhuma vontade de ir para a clinica hoje, sempre gostei do que faço, isso é certo, é como se ajudar as pessoas me fizesse esquecer da quantidade de pessoas que precisei matar quando estava na guerra, ver aquelas pessoas me agradecendo e sorrindo me fazia esquecer de todas as coisas horríveis que fiz.
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sábado, 16 de maio de 2015
Fanfic do Sherlock - sobre e um trechinho do segundo capítulo.
Vim só para avisar a vocês, seres anônimos que acompanham a fic do Sherlock, no caso a "Um Sherlock bastante efusivo", o segundo capítulo já está pronto e fresquinho, mas como tenho preferência por postar capítulos a noite, ele só sairá a noite.
A partir deste ponto vai ter spoiler.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Uma paixão real - Um sorriso Singelo - Cap 10
Eu não
suportaria vê-la beijando o Scott. “Desculpe
Scott, não pude suportar mais. não poderei cumprir nossa promessa”. Ele me
lançou um olhar assustado mas logo sorriu, como se dissesse “Esta tudo bem”.
A Karine me
parecia bastante satisfeita, estava com um sorriso estampado no rosto e parecia nem se esforçar para esconder.
-Como eu sou uma pessoa muito boa, te
deixarei escolher a cor que vamos usar no nosso casamento.- Ela falava com
o Scott, meu sangue fervia em raiva. “essa
mulher é a pior”. Achei que o Scott não fosse responder a provocação dela,
mas, para minha surpresa ele respondeu.
-Hmmmm...Sempre gostei de preto, é uma bela
cor, mas o John fica muito sexy de vermelho..então eu diria vermelho com certeza.-
Ele piscou pra mim.
Lembrei-me
que na nossa primeira noite juntos, na primeira vez que nós... eu usava uma Box
vermelha e lembro que ao acordarmos a primeira coisa que ele falou era que eu
ficava muito bem de vermelho. “Até nessas
horas esse homem consegue ser um completo pervertido... E o que há com ele? Como
consegue ficar tão calmo?” . O que mais me intrigava é que ele puxava
assunto com ela, parecia querer que ela permanecesse distraída, e foi ai que
escutei um barulho, depois outro mais perto, até ver as paredes que estavam
atrás do Scott começarem rachar. “Vai
cair encima dele” . Eu tinha que fazer algo, elas estavam cada vez mais
rachadas.
“Tenho que fazer alguma coisa!”
“Tenho que fazer alguma coisa!”
“Tenho que fazer alguma coisa!”
“Tenho que fazer alguma coisa!”
Não tinha
muito tempo para pensar, eu só sabia que não poderia deixar aquilo cair nele.
Eu não tinha mais tempo...
-SCOTT!!!- Gritei enquanto corria com a
cadeira ainda amarrada ao meu corpo. “Sorte
que minhas pernas estavam livres”. Bati com força nas costas da cadeira do
Scott o jogando pra frente.
“Eu não suportaria perdê-lo de novo”
“de novo?”
“O que?”
“O que está acontecendo?”
Abro os
olhos, não estou naquele lugar, não mais, estou parado em frente a um enorme
portão, na minha frente tem um garotinho...”Quem
é este garotinho?”. Vejo o Justino aparecer. “Noooooossa!! Ele está beeem mais novo.”
-Como foi na escola John?- Ele falou,
sorrindo e abrindo o portão para o garotinho.
-Foi divertido!- O garotinho era bastante
sorridente. Ele deu um abraço no Justino e entrou correndo. – Scott! Scott!- Chamava ele por todo
lugar.
Foi no
momento em que vi outro garotinho sentado no banco do jardim, ele chorava,
estava com o braço machucado, estava sozinho, mas ao ouvir o chamado do garoto
que parecia ser “eu” mais novo, ele enxugou as lágrimas e em seu rosto apareceu
um grande sorriso, ao se aproximar do garotinho que tanto o procurava, ele o
abraçou enquanto tentava esconder o machucado, mas não funcionou, o Johnzinho
viu e praticamente o arrastou para dentro de casa, onde fez um curativo mal
feito, mas ele se esforçou, quando terminou o curativo ele levantou e deu um
beijo na cabeça do Scottinho que ficou vermelho instantaneamente, aproveitando
o momento, Scottinho segurou o rosto do Johnzinho e o beijou, surpresos ambos
ficaram vermelhos, mas ao terminar o beijo, sorriram.
-Promete que vai ficar comigo pra sempre?- Falou
o moreninho.
-Prometo- Respondeu o ruivinho, enquanto
pegava seu dedo mindinho e unia com o de seu amigo, e assim selaram uma
promessa.
Pensando
bem, era como se mesmo novos eles já tivessem noção de seus sentimentos.
”Eles não...Nós” .
Isso
provavelmente foi uma parte de minhas lembranças, aquelas que por conta do acidente
vim a esquecer. Sorri. Meus sentimentos por ele sempre foram verdadeiros e
singelos. Eu não me interessava por nada que ele tinha, ou que pudesse
futuramente ter, eu me interessava pelo que ele era.
Tudo fica
escuro. Não enxergo mais nada.
Não estou
assustado, lembrar disso me fez bem, ainda sorrio, por algum motivo eu não acho
estranho vagar pelas minhas lembranças, pois eu lembro que me sacrifiquei para
salvar aquele que sempre amei, estou bem em morrer assim.
-Oooh sim..Eu com certeza não me importaria
de morrer por ele, seria uma coisa boa, pois eu teria certeza de que ele
estaria vivo e bem, finalmente livre daquela família.- Sussurrei para o
nada. – Sabe..Eu realmente amo o Scott, e
esse sentimento é o que há de mais puro em mim...em nós.
Já fechava
os olhos, me entregaria a aquela sensação de paz, me entregaria de vez ao
destino, aquilo era bom, sem peso, sem arrependimento, todos temem a morte, mas
no final...ela é agradável.
“-Promete que vai ficar comigo pra sempre?.
-Prometo.”
Escutei
nossas falas, meus olhos se abriram, e a sensação de calma passou, agora eu
estava com medo, a promessa estava lá o tempo todo, eu precisava cumpri-la,
seria muito egoísta se eu apenas me entregasse de vez. Imagens do Scott
começaram a passar pela minha cabeça. Todas de uma vez. Nossos momentos juntos,
nossas lágrimas, seu sorriso, seu abraço, seu toque.. tudo num turbilhão que
acelerava cada vez mais meu coração. Eu começava a me desesperar.
“Como
vou sair daqui?”
Parecia que
quanto mais eu tentava lutar contra isso, mas aquilo me tomava, cada vez sentia
menos meu corpo, e lembranças ruins começavam a parecer em minha mente.
Lembranças que eu não sabia que tinha.
-Eu não gosto de você- Dizia o Scott,
parado de frente pra mim. Mas ele não olhava nos meus olhos, ele olhava nos
olhos do John de 15 anos que estava ali, parado de frente pra ele, o John que
começava a chorar ao ouvir aquilo. –Eu
não gosto de você, nunca gostei, meu interesse sempre foi o seu dinheiro, mas
agora não preciso mais de você.- Ele deu as costas para mim e se foi.
Tento
segurá-lo, mas eu o atravesso, sigo o Scott até dentro da casa. Deixo-me
chorando sozinho..no jardim.
-Muito bem Scott – Vejo meu pai
acariciando sua cabeça. O Scott está chorando muito. –Vamos, vá pra casa, não quero que ele o veja chorando, não quero que
ele descubra que você mentiu pra ele.
Corro até o
John e o agarro pelos ombros, mesmo sabendo que ele não pode me escutar eu
grito, grito, grito. A mesma coisa.
“Ele te ama!”
“Ele te ama!”
“Ele te ama!”
Tudo começa
a desaparecer novamente, e é quando vejo o Scott se afastando, cada vez mais
longe, o seu sorriso vem novamente a minha mente mas logo é substituído pela
cena dele se afastando. Agora eu choro e noto que meu corpo está começando a
desaparecer.
“Não quero abandoná-lo”
Meu nome é
John e eu estou morrendo.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Tudo certo ♫ e informações do próximo cap
É com felicidade que digo que o site está atualizado, sem mais posts frenéticos XD creio eu que sairá ao menos um capítulo por semana (Depende da minha preguiça) mas sem preocupações, eles saem primeiro aqui e depois nos outros sites, então pode ser que eu faça o post dias antes do previsto, mas tudo pode acontecer..enfim vamos as informações.
- Um sherlock bastante efusivo - Sem previsão para capítulo novo.
- Uma paixão real - capítulo 10 - Sairá dia 16 (amanhã) .. Provavelmente.
É possível que daqui pra semana que vem eu escreva alguma One-Shot, então qualquer coisa aviso.
Então é isso.. Obrigada por visitar o blog ♥
Comentários motivam os escritores, comente uma fic e incentive o autor.
Uma paixão real - Sequestro - Cap 09
“Eu sabia que mais cedo ou mais tarde meu pai mandaria seus homens para me levarem de volta...só não esperava que fosse tão cedo, mas eu buscava respostas então eu me deixaria levar, e tiraria todas as informações que precisava daquele homem.”
Uma paixão real - Amor - Cap 08
Uma paixão real - O Faxineiro guarda segredos - Cap 07
Tudo estava indo bem, só que bem demais.
O Scott continuava o mesmo, mas agora ele era o meu namorado, não oficialmente, porque por algum motivo, toda vez que eu falava com ele sobre contar a todos sobre nosso relacionamento, ele dizia que não era uma boa ideia e que estava cedo demais, eu sempre cedia e dizia que estava tudo bem, porque estava, pelo menos era o que eu achava, eu o via todos os dias, nos agarrávamos pela casa quando estava vazia e tudo estava bom. Quanto a Karine, ouso dizer que ela me parecia bem, mas por não contar do meu relacionamento tenho medo que minha família resolva prosseguir com a questão do casamento, eu não saberia o que fazer se eu realmente precisasse casar com ela.
Uma paixão real - Refeição - Cap 06
Eu podia sentir cada centímetro do seu corpo encostando no meu, era uma sensação maravilhosa, eu não queria que aquilo acabasse.
Uma paixão real - Scott é meu deus grego - Cap 05
Eu não conseguia chorar, nem sorrir, eu não conseguia fazer nada. “O que será da minha vida sem você?”. Ele chegou de surpresa na minha vida, e sem pedir permissão começou a morar nela e de repente me vejo expulsando ele de lá, quando na verdade não quero que ele vá.
Uma paixão real - Medo - Cap 04
Caminhava ao lado de minha mãe, em direção ao portão central, onde eu veria pela primeira vez a "princesa" que sempre sonhei, mas no momento em que eu deveria estar mais nervoso, eu não estava, eu só conseguia pensar nele, nos seus lábios encostando nos meus, no seu toque apressado e delicado, no seu corpo encostando mesmo que de leve no meu, ele é maravilhoso.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Bebidas - One Shot - Tony Stark X Steve Rogers
Sinopse: Não respondo, apenas o deito em sua cama, quando eu já saia ele segura minha mão e me puxa, sou surpreendido com um beijo " Tem gosto de Álcool". Me afasto assustado.
Eu te amo Steve.- Ele sorri.
Sorry, nesta fic eu particularmente estuprei o enter, dando muitos espaços, para deixar mais fácil de entender... Apreciem ♥
Eu nunca fui muito com a cara dele, o Tony sempre brinca com
tudo, faz gracinhas em momentos super sérios e sempre nos coloca em perigo,
acho que foi por isso que a S.H.I.E.L.D.
não o escolheu de cara para fazer parte da iniciativa vingadores, logo
no começo eu o achava insuportável, sempre tão “exibido”, sempre tinha aquele
ar de ser superior, mas o que eu podia fazer? Ele tinha motivos mais do que
suficientes para se achar superior, o cara era um gênio.
Atualizando ~
Só para avisar que ainda estou atualizando o blog, pois eu já tinha as fics postadas antes de resolver criar o blog, então é provável que amanhã todas as fics já estejam atualizadas e localizadas aqui, também quero avisar que aqui vai conter Fics que eu não postarei no Nyah! nem no Social, mas qualquer coisa eu aviso. BJKS ♥
Uma paixão real - Os cabelos negros do faxineiro - Cap 03
Leia no Nyah! - Link
Acordei com minha mãe batendo na porta, dizendo que eu me arrumasse pois a "princesa" estava por chegar, me dei conta de que o Scott não estava mais lá o que me deixou bastante desapontado e fora o fato de que ele havia levado os gatinhos "Oh não! ele levou até meus filhos! SCOTT VOCÊ É CRUEL!!"..Quando tiro a roupa para poder tomar um banho, noto um papel caindo do bolso de minha camisa "Uh? não me recordo de ter guardado algo ai" abro o papel afim de descobrir do que se trata.
Uma paixão Real - Eu com certeza não gosto do faxineiro - Cap 02
Era tarde da noite e estávamos em meu enorme quarto, quando digo estávamos era Eu,Scott e os dois gatinhos, devem estar pensando "hmm..safadinho conseguiu levar ele para seu quarto né, já é meio caminho andado" mas não é isso, é que começou a chover e os gatinhos não tinham para onde ir então apenas dei a ideia de levar para meu quarto já que ele era grande e quentinho, além do mais, eu nunca desejei um homem, meu lance sempre foi mulheres e ai minha "princesa" estava pra chegar então não seria agora que eu desejaria um homem mas eu tinha que assumir que os lábios dele eram bem sedutores..Nós ainda conversávamos besteira e mais besteira, nada muito serio, eu sempre fazia de tudo para fazê-lo sorrir porque né, um sorriso desse, é de ganhar o coração.
Uma paixão real - A princesa é legal mas... - Cap 01
Leia no Nyah!
Eu sou o John e venho de uma família rica, na verdade esse é meu maior pesadelo, por conta do dinheiro da minha família muitas mulheres já vieram pra cima de mim dizendo que me amavam mas era apenas por causa do dinheiro, sei que esse não é o jeito mais educado de me apresentar então vamos pelo começo.. Meu nome é John e eu tenho 20 anos, ruivo, olhos verdes (sou um tesão mesmo), corpo definido e outras coisinhas, quando tinha 15 anos eu fugi de "casa" pra provar que conseguia me sustentar sozinho e foi ai que começou meu pesadelo com as "mulheres caçadoras de homens ricos" mas agora estou voltando para "casa" pois tenho um encontro com a "princesa que vai me fazer feliz", não que eu esteja me iludindo pois ela pode ser mais uma "caçadora" mas sempre sonhei com isso parece até meio coisa de garotinhas que sonham com príncipes encantados mas sempre foi um desejo meu e agora espero não me desapontar com ele.
Um Sherlock bastante efusivo - O Primeiro toque - Cap 01
Leia no Nyah!
Nos últimos tempos eu pouco vira Holmes. Meu casamento nos afastara. Mas não quer dizer que eu o tenha esquecido, muito pelo contrario. Imaginar o mestre da dedução se tornando senhor de sua casa e voltando a viver sozinho, eram suficientes para absorver toda a minha atenção.
“Enquanto isso, Holmes, que detestava toda forma de sociedade, com sua alma inteiramente boêmia, continuava lá, em nosso aposento em Baker Street, enterrado entre seus livros antigos, e alternando, a cocaína com a ambição, o torpor da droga com a energia impetuosa de sua personalidade intensa”
Em uma noite, eu voltava de uma visita a um paciente, quando minha curiosidade me levou a percorrer Baker Street. Ao passar pela porta de que me lembrava tão bem, e que sempre estará associada ao meu tempo com ele, dos casos que concluímos, da época de meus namoros mal sucedidos. Fui repentinamente tomado por um intenso desejo de rever Holmes e saber como andava empregando seus extraordinários poderes.
“Seus aposentos estavam iluminados, e, ao olhar para cima, cheguei a ver sua figura alta, esguia passar duas vezes numa silhueta escura contra a cortina.
Ele andava de um lado para o outro da sala, rápida e ansiosamente, a cabeça caída sobre o peito, as mãos cerradas ás costas. Para mim que conhecia todos os seus hábitos e suas disposições de ânimo, aquela atitude e maneira falavam por si mesmas. Ele voltara a trabalhar.”
Ao me ver, pensei ter visto um pequeno sorriso em seu rosto, Holmes nunca foi de demonstrar sentimentos afetivos ou qualquer outro tipo de sentimento considerado “desnecessário” para ele. Não disse nada, mas com um olhar tranquilo, apontou-me a poltrona.
“Suas maneiras não foram efusivas. Raramente eram, mas acho que ele ficou satisfeito em me ver.”
Sentei-me na poltrona que me já era familiar, mas, não me senti John, O parceiro de Sherlock Holmes. Mas, sim, John, O cliente. E como se eu já esperasse, a dedução começou.
“-A vida conjugal lhe faz bem- Observou. – Acredito, Watson, que você ganhou uns três quilos e meio desde que o vi pela ultima vez.
–Três- Respondi.
–Realmente, eu devia ter pensado um pouco mais. Só um pouquinho mais, acho eu, Watson.”
Sua dedução era perfeita, como sempre, continha detalhes que mesmo eu desconhecia, mas em sua dedução também havia coisas que seriam quase impossíveis de perceber.
– Isto é incrível Holmes, até parece que você esteve me espionando esses dias. –Não pude conter um sorriso. – Não entendo como descobriu.
“Ele riu de si para si, esfregando as mãos longas e nervosas.”
E então iniciou o que eu chamo de explicação pós-dedução. Não pude deixa de rir da facilidade com que explicava seu método de dedução.
–Quando te vejo explicar- Observei. – A coisa sempre me parece ao ridiculamente simples que tenho a impressão de que eu próprio seria capaz de fazer o mesmo, mas o fato é que, a cada raciocínio seu, fico perplexo até você explicar todo o procedimento, Apesar disso, acho que tenho olhos tão bons quanto os seus.
–Naturalmente – Respondeu, acendendo um cigarro e jogando-se no pequeno sofá. –Você vê, mas não observa. A distinção é clara. Por exemplo, vice viu muitas vezes os degraus da escada que traz até esta sala.
–Muitas.
–Quantas?
–Ora, algumas centenas de vezes.
–Então quantos degraus são?
–Quantos? Não sei.
–É claro! Você não observou, apesar de ter visto. Este é o X da questão. Pois bem, eu sei que há dezessete degraus porque tanto vi quanto observei – Continuou. – A propósito, já que se interessa por esses probleminhas, o que você acha disso?
Lançou-se com delicadeza contra mim, encostando nossos lábios, nada muito forte, nem exagerado demais. Afinal o Holmes não era nada efusivo
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